Uma corrida contra o tempo com charme, humor e aventura
Tem livro que parece ter sido escrito pra entreter do começo ao fim. E Julio Verne entende disso como poucos. Em Volta ao Mundo em 80 Dias, a gente embarca numa jornada acelerada, divertida e cheia de pequenas loucuras que tornam tudo ainda mais saboroso de acompanhar. A leitura é ágil, a narrativa te puxa, e antes que perceba, você já cruzou oceanos, desertos, trens e navios — tudo em nome de uma aposta.
Phileas Fogg é aquele tipo de personagem que parece frio e calculista, mas logo conquista pela excentricidade. Ele quer dar a volta ao mundo em tempo recorde e não mede esforços. Só que, ironicamente, quem rouba a cena mesmo é o companheiro de viagem: Passepartout. Atrapalhado, espirituoso e completamente carismático, é ele quem humaniza a história e nos faz rir.
O que mais chama atenção aqui é a leveza com que tudo se desenrola. Verne não perde tempo com excessos. Vai direto ao ponto, mas sem deixar de lado o encantamento. Cada parada na viagem traz novos desafios, cenários diferentes, personagens curiosos. É como um bom filme de sessão da tarde que funciona em qualquer idade.
"Às vezes o maior charme de uma história está em como ela é contada, não apenas no que acontece."
Ler esse livro é reencontrar a graça da aventura clássica. É se permitir acreditar que o mundo cabe numa narrativa e que o tempo, por mais apertado que pareça, sempre arruma uma brecha pra uma boa história.

Estilo: Ficção Aventura
Nota da Leitura:
★ ★ ★ ★ ☆
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