Morte e Vida Severina é um poema dramático sobre a jornada de um retirante nordestino em busca de vida. Escrito por João Cabral de Melo Neto, o livro denuncia a violência da pobreza e a morte cotidiana no Brasil, mas também reserva um espaço para a esperança. Uma obra clássica, precisa e ainda dolorosamente atual.
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O cara que colecionava pedidos de desculpa
A crônica retrata um personagem que transforma o ato de desculpar em um hábito metódico de arquivamento. Ele não perdoa nem confronta: apenas coleciona. De cadernos a e-mails, constrói um museu afetivo das dores que recebeu. Até o dia em que, sem esquecer, decide parar de guardar.
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“A Guerra da Papoula”, de R. F. Kuang.
Uma fantasia interessante com bons momentos, mas longe do épico que prometem. “A Guerra da Papoula” tem ritmo instável e protagonistas questionáveis, mas acerta ao criar personagens secundários marcantes. Boa leitura para quem gosta de batalhas e conflitos internos, mas vá com calma nas expectativas.
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Seu Lourival e o App que Previa o Futuro
Seu Lourival achava que tecnologia era tudo bobagem, até o dia em que um aplicativo começou a prever o futuro com precisão absurda. Uma crônica tragicômica sobre destino, notificações insistentes e vizinhos com tortas suspeitas.
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Made in Gene
Num futuro onde todos nascem por inseminação, jovens brasileiros exigem cidadania com base em pais biológicos do Canadá, Suécia e Islândia. Uma crônica absurdamente sarcástica sobre imigração, genética e o colapso do bom senso.
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“O Sol é Para Todos”, de Harper Lee.
Em O Sol é Para Todos, Harper Lee entrega um clássico atemporal sobre racismo, empatia e justiça. Narrado por uma criança, o livro emociona e provoca reflexões profundas. Com personagens marcantes e um enredo sensível, a obra segue como leitura essencial nos dias de hoje.
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O rapaz que virou a própria boçalidade
Era só um cara meio metido. Mas um dia, a boçalidade dele cresceu tanto que passou a andar sozinha. A personalidade virou sombra. E ele, figurante. Uma crônica cômica e exagerada sobre o ego que infla, se solta e começa a falar por você.
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“O homem invisível”, de H. G. Wells
Leitura de O homem invisível, de H. G. Wells, deixou mais perguntas do que empolgação. A proposta é boa, mas a história demora a engatar e termina sem brilho. Clássico importante, mas não funcionou tão bem pra mim.
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A consulta que arrancou mais do que um dente
Ele só queria tratar uma cárie. Saiu com metade da cara dormente, três boletos e uma nova fobia. Uma crônica absurda e sarcástica sobre consultas dentárias que arrancam mais que dentes.
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Tudo que é sólido desmancha no ar
A frase “tudo que é sólido desmancha no ar” ganhou forma literal quando o sofá do narrador sumiu. Depois foi a geladeira, a estante, uma tia. Em meio à instabilidade da vida moderna, o absurdo vai se acumulando até sobrar apenas o café, e a escrita. Uma crônica cômica, irônica e surreal sobre aquilo que insiste em evaporar.