Uma senhora põe a mesa toda semana para quem só ela vê. Fantasmas, versões antigas, amores passados. Talvez solidão, talvez lucidez. Uma crônica sobre presença e afeto no vazio.
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“Solitária” de Eliane Alves Cruz
Resenha do livro Solitária, de Eliane Alves Cruz. Um romance sensível sobre duas mulheres negras que passaram a vida servindo à mesma família, entre afetos contidos e ecos de um passado escravocrata que ainda insiste em existir. Uma leitura firme, delicada e essencial.
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Seu Lourival e a Encomenda de Ninguém
Uma segunda-feira foi entregue na porta do Seu Lourival. Viva, grudenta e impossível de devolver. Desde então, ela chega toda semana, como um castigo cíclico da vida adulta.
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O bairro onde todo mundo falava ‘bom dia’ mas ninguém se conhecia
Todo mundo dizia bom dia, ninguém sabia o nome de ninguém. Uma crônica sobre um bairro educado demais pra ser real.
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“Live and Let Die” de Ian Fleming
O segundo livro da saga James Bond entrega uma trama eletrizante e cenas marcantes. Mas escorrega feio em questões éticas. Repleto de estereótipos racistas e machistas, Viva e Deixe Morrer mostra como certos clássicos não resistem ao tempo. Uma leitura divertida, mas que exige um olhar crítico.
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A moça que mudava de personalidade toda vez que trocava de senha
Trocar de senha virou um estilo de vida. E ela que o diga: a cada nova combinação, surgia uma nova personalidade. Uma crônica tragicômica sobre identidade e colapso digital.
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“Cassino Royale” de Ian Fleming
Em Cassino Royale, Ian Fleming apresenta o James Bond original: falho, intenso e humano. Nada de glamour exagerado. Apenas tensão, espionagem e um jogo que decide o destino. Uma leitura curta e poderosa, com final amargo e personagens marcantes.
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Seu Lourival e a Máquina de Lavar Tempo
A lavadora do Seu Lourival parou de funcionar normalmente e começou a lavar roupas em outras décadas. Uma crônica divertida sobre uma máquina que brinca com o tempo e desafia a lógica doméstica.
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O homem que tentou seguir todas as metas no mesmo dia
Tentou cumprir todas as metas possíveis em um único dia. Teve suco detox, yoga, curso online e pix pra ONG. Terminou chorando no chuveiro com um panetone vencido.
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“O Peso do Pássaro Morto” de Aline Bei
A tristeza escrita com poesia. O peso do pássaro morto é um livro curto, mas profundo. Aline Bei transforma o que não se fala em literatura. Uma leitura triste, delicada e absurdamente bonita.