A República do Dragão, de R. F. Kuang, é a sequência de A Guerra da Papoula e consegue superar o primeiro livro. Com um ritmo mais equilibrado e contextos políticos mais bem explorados, a narrativa se torna mais envolvente. Os personagens secundários brilham e a trama cresce em escala, com alianças e traições bem construídas. Uma leitura divertida e com mais substância que o início da saga.
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A torradeira que fazia terapia
Tudo parecia normal, até que a torrada saiu queimada e o café ficou com gosto de abandono. Uma crônica absurda (ou nem tanto) sobre eletrodomésticos cansados e a necessidade universal de cuidado.
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“Intermezzo”, de Sally Rooney
Intermezzo, de Sally Rooney, é um drama que chegou cercado de elogios, mas não me conquistou. A história de dois irmãos enfrentando crises pessoais até tem potencial, mas se arrasta em diálogos repetitivos e conflitos superficiais. A prosa é simples, o ritmo lento, e algumas cenas desnecessárias quebram ainda mais o clima. Não é um livro ruim, mas ficou longe da intensidade prometida pelo hype.
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Seu Lourival e o Espírito do Wi-Fi
A internet do Seu Lourival começou a dar sinais de que o problema era maior que o roteador. Uma crônica tragicômica sobre conexões e reinícios.
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O gato que trabalhava em home office
Era só mais um pet no home office, até que começou a organizar planilhas, participar de reuniões e virar o funcionário mais eficiente da empresa. Uma crônica absurda (e quase real) sobre produtividade, bichos e videoconferências.
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“Memórias de um Sargento de Milícias” de Manuel Antônio de Almeida
Memórias de um Sargento de Milícias, de Manuel Antônio de Almeida, é um clássico da literatura brasileira que muitos conheceram por obrigação escolar. Mas reler essa obra com maturidade mostra seu humor, crítica e genialidade. Uma narrativa cheia de ironia que continua atual, divertida e necessária.
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A senhora que fazia jantares para pessoas imaginárias
Uma senhora põe a mesa toda semana para quem só ela vê. Fantasmas, versões antigas, amores passados. Talvez solidão, talvez lucidez. Uma crônica sobre presença e afeto no vazio.
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“Solitária” de Eliane Alves Cruz
Resenha do livro Solitária, de Eliane Alves Cruz. Um romance sensível sobre duas mulheres negras que passaram a vida servindo à mesma família, entre afetos contidos e ecos de um passado escravocrata que ainda insiste em existir. Uma leitura firme, delicada e essencial.
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Seu Lourival e a Encomenda de Ninguém
Uma segunda-feira foi entregue na porta do Seu Lourival. Viva, grudenta e impossível de devolver. Desde então, ela chega toda semana, como um castigo cíclico da vida adulta.
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O bairro onde todo mundo falava ‘bom dia’ mas ninguém se conhecia
Todo mundo dizia bom dia, ninguém sabia o nome de ninguém. Uma crônica sobre um bairro educado demais pra ser real.























