Crônica de Evandro Ferreira Florscuk sobre uma manhã de exames no hospital público onde se trata há 17 anos. Um relato humano, sensível e necessário.
-
-
O elevador que só subia quando elogiado
Um elevador que só sobe quando elogiado vira o centro da convivência num prédio onde ninguém se falava. Entre espelhos e frases gentis, a vaidade virou método de transporte.
-
“Eu, Tituba. Bruxa Negra de Salem”, de Maryse Condé
Maryse Condé dá carne, voz e espírito a uma personagem apagada da história oficial. “Eu, Tituba. Bruxa Negra de Salem” é um livro que dói, pulsa e transforma. Uma leitura que mistura revolta e lirismo com sensibilidade rara.
-
Seu Lourival e a Torrada de Sete Vidas
A torrada caiu sete vezes. Sempre com manteiga. Sempre na mesma terça. Seu Lourival tentou comer, mas o pão parecia ter vida própria. Uma história absurda, recheada de quedas, superstições e alumínio.
-
A mulher que transformou o TOC em religião
Uma mulher com transtorno obsessivo-compulsivo acaba transformando suas manias em rituais diários. Sem querer, funda uma religião baseada na repetição, simetria e controle absoluto.
-
“Morte e Vida Severina”, de João Cabral de Melo Neto
Morte e Vida Severina é um poema dramático sobre a jornada de um retirante nordestino em busca de vida. Escrito por João Cabral de Melo Neto, o livro denuncia a violência da pobreza e a morte cotidiana no Brasil, mas também reserva um espaço para a esperança. Uma obra clássica, precisa e ainda dolorosamente atual.
-
O cara que colecionava pedidos de desculpa
A crônica retrata um personagem que transforma o ato de desculpar em um hábito metódico de arquivamento. Ele não perdoa nem confronta: apenas coleciona. De cadernos a e-mails, constrói um museu afetivo das dores que recebeu. Até o dia em que, sem esquecer, decide parar de guardar.
-
“A Guerra da Papoula”, de R. F. Kuang.
Uma fantasia interessante com bons momentos, mas longe do épico que prometem. “A Guerra da Papoula” tem ritmo instável e protagonistas questionáveis, mas acerta ao criar personagens secundários marcantes. Boa leitura para quem gosta de batalhas e conflitos internos, mas vá com calma nas expectativas.
-
Seu Lourival e o App que Previa o Futuro
Seu Lourival achava que tecnologia era tudo bobagem, até o dia em que um aplicativo começou a prever o futuro com precisão absurda. Uma crônica tragicômica sobre destino, notificações insistentes e vizinhos com tortas suspeitas.
-
Made in Gene
Num futuro onde todos nascem por inseminação, jovens brasileiros exigem cidadania com base em pais biológicos do Canadá, Suécia e Islândia. Uma crônica absurdamente sarcástica sobre imigração, genética e o colapso do bom senso.