Em O Sol é Para Todos, Harper Lee entrega um clássico atemporal sobre racismo, empatia e justiça. Narrado por uma criança, o livro emociona e provoca reflexões profundas. Com personagens marcantes e um enredo sensível, a obra segue como leitura essencial nos dias de hoje.
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O rapaz que virou a própria boçalidade
Era só um cara meio metido. Mas um dia, a boçalidade dele cresceu tanto que passou a andar sozinha. A personalidade virou sombra. E ele, figurante. Uma crônica cômica e exagerada sobre o ego que infla, se solta e começa a falar por você.
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“O homem invisível”, de H. G. Wells
Leitura de O homem invisível, de H. G. Wells, deixou mais perguntas do que empolgação. A proposta é boa, mas a história demora a engatar e termina sem brilho. Clássico importante, mas não funcionou tão bem pra mim.
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A consulta que arrancou mais do que um dente
Ele só queria tratar uma cárie. Saiu com metade da cara dormente, três boletos e uma nova fobia. Uma crônica absurda e sarcástica sobre consultas dentárias que arrancam mais que dentes.
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Tudo que é sólido desmancha no ar
A frase “tudo que é sólido desmancha no ar” ganhou forma literal quando o sofá do narrador sumiu. Depois foi a geladeira, a estante, uma tia. Em meio à instabilidade da vida moderna, o absurdo vai se acumulando até sobrar apenas o café, e a escrita. Uma crônica cômica, irônica e surreal sobre aquilo que insiste em evaporar.
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“Violeta”, de Isabel Allende
Violeta, de Isabel Allende, é uma carta cheia de memórias, dores e afetos. Com sua narrativa sensível, a autora entrega uma vida marcada por perdas e resistências silenciosas. Triste, mas profundamente bonito.
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A garota que decidiu parar o tempo com fita crepe
Cansada das ordens da rotina, ela colou fita crepe no ponteiro do relógio. E o tempo parou. Tudo congelou: broncas, cachorros, leite fervendo e até os passarinhos. Mas parar o tempo também significa ficar sozinha nele. Uma crônica divertida e sensível sobre a vontade de estagnar o mundo e o valor das coisas que seguem.
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“A Mão Esquerda da Escuridão”, de Ursula K. Le Guin
Ursula K. Le Guin não escreveu apenas uma ficção científica. Ela criou um espelho distorcido da nossa realidade, onde a ausência de gênero escancara nossos próprios limites culturais. A história de Genly Ai em Gethen é dura, lenta em alguns momentos, mas absurdamente poética e reveladora. Mais do que um clássico do gênero, é um convite para repensar o que chamamos de humano.
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Desde 1987
Jean nasceu em uma madrugada gelada de junho em Curitiba e passou parte da vida tentando decifrar a cidade. Morou em Brisbane, morou no Rio, reaprendeu a viver sob outros céus. Mas um dia voltou. E descobriu que talvez nunca tivesse realmente saído. Uma crônica afetuosa, absurda e cheia de silêncios sobre reencontros com o lugar que sempre esteve ali, mesmo quando a gente não estava.
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A mulher que enviava cartas para o futuro
Ela escrevia cartas destinadas ao futuro: “Abrir quando esquecer quem é”, “Abrir em 2041”. E, um dia, o futuro respondeu. A troca de correspondência virou hábito até que o silêncio chegou. Então, ela percebeu: talvez fosse sua vez de ser o futuro de alguém. Uma crônica sobre memória, tempo, afeto e os absurdos bonitos que a vida pode inventar.