Caixas, fitas e caos. A mudança sempre esconde o que importa e embala com carinho o que ninguém precisa. Uma crônica absurda sobre o ritual cansativo de trocar de endereço.
-
-
O violino que sonhava em ser rockstar
O violino se infiltrou numa banda de hardcore para realizar o sonho de ser rockstar. Mas a sonoridade não batia. Uma crônica absurda sobre instrumentos deslocados e ruídos desajustados.
-
A dor nas costas que virou atração principal
Era para ser um festival de música. Mas quem brilhou mesmo foi a dor nas costas, que virou headliner, roubou a cena e fez o público pensar em cadeira de praia.
-
A tela que nunca ficava satisfeita
O pintor tentava pintar, mas a tela sempre mudava de ideia. As cores se moviam, as formas se desfaziam. Uma crônica absurda sobre arte, caos e telas insatisfeitas.
-
O despertador que se achava motivador
Trocar o som do despertador parecia uma boa ideia, até ele começar a agir como coach de vida. Uma crônica absurda sobre manhãs, motivação indevida e a luta para não acordar otimista demais.
-
Texto sobre nada
Tem dias em que a inspiração simplesmente não aparece. E tudo bem. Uma crônica pessoal sobre escrever, travar e aceitar que o nada também rende história.
-
A impressora que se recusava a imprimir más notícias
Tudo começou com uma rescisão que não saiu do papel. Literalmente. Uma crônica absurda sobre uma impressora que decidiu não compactuar mais com más notícias no ambiente de trabalho
-
A torradeira que fazia terapia
Tudo parecia normal, até que a torrada saiu queimada e o café ficou com gosto de abandono. Uma crônica absurda (ou nem tanto) sobre eletrodomésticos cansados e a necessidade universal de cuidado.
-
O gato que trabalhava em home office
Era só mais um pet no home office, até que começou a organizar planilhas, participar de reuniões e virar o funcionário mais eficiente da empresa. Uma crônica absurda (e quase real) sobre produtividade, bichos e videoconferências.
-
A senhora que fazia jantares para pessoas imaginárias
Uma senhora põe a mesa toda semana para quem só ela vê. Fantasmas, versões antigas, amores passados. Talvez solidão, talvez lucidez. Uma crônica sobre presença e afeto no vazio.