Todo mundo dizia bom dia, ninguém sabia o nome de ninguém. Uma crônica sobre um bairro educado demais pra ser real.
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A moça que mudava de personalidade toda vez que trocava de senha
Trocar de senha virou um estilo de vida. E ela que o diga: a cada nova combinação, surgia uma nova personalidade. Uma crônica tragicômica sobre identidade e colapso digital.
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O homem que tentou seguir todas as metas no mesmo dia
Tentou cumprir todas as metas possíveis em um único dia. Teve suco detox, yoga, curso online e pix pra ONG. Terminou chorando no chuveiro com um panetone vencido.
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Reflexões na fila de um hospital público
Crônica de Evandro Ferreira Florscuk sobre uma manhã de exames no hospital público onde se trata há 17 anos. Um relato humano, sensível e necessário.
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O elevador que só subia quando elogiado
Um elevador que só sobe quando elogiado vira o centro da convivência num prédio onde ninguém se falava. Entre espelhos e frases gentis, a vaidade virou método de transporte.
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A mulher que transformou o TOC em religião
Uma mulher com transtorno obsessivo-compulsivo acaba transformando suas manias em rituais diários. Sem querer, funda uma religião baseada na repetição, simetria e controle absoluto.
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O cara que colecionava pedidos de desculpa
A crônica retrata um personagem que transforma o ato de desculpar em um hábito metódico de arquivamento. Ele não perdoa nem confronta: apenas coleciona. De cadernos a e-mails, constrói um museu afetivo das dores que recebeu. Até o dia em que, sem esquecer, decide parar de guardar.
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Made in Gene
Num futuro onde todos nascem por inseminação, jovens brasileiros exigem cidadania com base em pais biológicos do Canadá, Suécia e Islândia. Uma crônica absurdamente sarcástica sobre imigração, genética e o colapso do bom senso.
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O rapaz que virou a própria boçalidade
Era só um cara meio metido. Mas um dia, a boçalidade dele cresceu tanto que passou a andar sozinha. A personalidade virou sombra. E ele, figurante. Uma crônica cômica e exagerada sobre o ego que infla, se solta e começa a falar por você.
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A consulta que arrancou mais do que um dente
Ele só queria tratar uma cárie. Saiu com metade da cara dormente, três boletos e uma nova fobia. Uma crônica absurda e sarcástica sobre consultas dentárias que arrancam mais que dentes.