O Planeta dos Macacos, de Pierre Boulle, é um clássico da ficção científica que vai muito além do cinema. Ágil, irônico e reflexivo, usa a inversão de papéis entre macacos e humanos para criticar poder, preconceito e arrogância científica. Uma leitura curta, mas marcante.
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“O Alienista”, de Machado de Assis
O Alienista, de Machado de Assis, é um clássico curto e irônico que permanece atual. Uma crítica social sobre poder e loucura, escrita com humor e genialidade. Uma obra que vale muito mais na releitura adulta do que como obrigação escolar.
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“O Caçador Cibernético da Rua 13”, de Fábio Kabral
O Caçador Cibernético da Rua 13, de Fábio Kabral, é uma ficção científica brasileira que mistura ação, identidade e representatividade em um universo afrofuturista original e envolvente. Uma leitura que diverte e faz pensar.
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“A História Sem Fim”, de Michael Ende
A História Sem Fim, de Michael Ende, é muito mais do que fantasia para crianças. Apesar de estar na prateleira infantojuvenil, o livro traz mensagens profundas sobre coragem, identidade e imaginação, que são absurdamente atuais. É uma obra que pode ser lida em qualquer idade e que surpreende por sua relevância e capacidade de fazer refletir.
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“A República do Dragão”, de R. F. Kuang
A República do Dragão, de R. F. Kuang, é a sequência de A Guerra da Papoula e consegue superar o primeiro livro. Com um ritmo mais equilibrado e contextos políticos mais bem explorados, a narrativa se torna mais envolvente. Os personagens secundários brilham e a trama cresce em escala, com alianças e traições bem construídas. Uma leitura divertida e com mais substância que o início da saga.
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“Intermezzo”, de Sally Rooney
Intermezzo, de Sally Rooney, é um drama que chegou cercado de elogios, mas não me conquistou. A história de dois irmãos enfrentando crises pessoais até tem potencial, mas se arrasta em diálogos repetitivos e conflitos superficiais. A prosa é simples, o ritmo lento, e algumas cenas desnecessárias quebram ainda mais o clima. Não é um livro ruim, mas ficou longe da intensidade prometida pelo hype.
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“Memórias de um Sargento de Milícias” de Manuel Antônio de Almeida
Memórias de um Sargento de Milícias, de Manuel Antônio de Almeida, é um clássico da literatura brasileira que muitos conheceram por obrigação escolar. Mas reler essa obra com maturidade mostra seu humor, crítica e genialidade. Uma narrativa cheia de ironia que continua atual, divertida e necessária.
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“Solitária” de Eliane Alves Cruz
Resenha do livro Solitária, de Eliane Alves Cruz. Um romance sensível sobre duas mulheres negras que passaram a vida servindo à mesma família, entre afetos contidos e ecos de um passado escravocrata que ainda insiste em existir. Uma leitura firme, delicada e essencial.
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“Live and Let Die” de Ian Fleming
O segundo livro da saga James Bond entrega uma trama eletrizante e cenas marcantes. Mas escorrega feio em questões éticas. Repleto de estereótipos racistas e machistas, Viva e Deixe Morrer mostra como certos clássicos não resistem ao tempo. Uma leitura divertida, mas que exige um olhar crítico.
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“Cassino Royale” de Ian Fleming
Em Cassino Royale, Ian Fleming apresenta o James Bond original: falho, intenso e humano. Nada de glamour exagerado. Apenas tensão, espionagem e um jogo que decide o destino. Uma leitura curta e poderosa, com final amargo e personagens marcantes.