Morte e Vida Severina é um poema dramático sobre a jornada de um retirante nordestino em busca de vida. Escrito por João Cabral de Melo Neto, o livro denuncia a violência da pobreza e a morte cotidiana no Brasil, mas também reserva um espaço para a esperança. Uma obra clássica, precisa e ainda dolorosamente atual.
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“A Guerra da Papoula”, de R. F. Kuang.
Uma fantasia interessante com bons momentos, mas longe do épico que prometem. “A Guerra da Papoula” tem ritmo instável e protagonistas questionáveis, mas acerta ao criar personagens secundários marcantes. Boa leitura para quem gosta de batalhas e conflitos internos, mas vá com calma nas expectativas.
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“O Sol é Para Todos”, de Harper Lee.
Em O Sol é Para Todos, Harper Lee entrega um clássico atemporal sobre racismo, empatia e justiça. Narrado por uma criança, o livro emociona e provoca reflexões profundas. Com personagens marcantes e um enredo sensível, a obra segue como leitura essencial nos dias de hoje.
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“O homem invisível”, de H. G. Wells
Leitura de O homem invisível, de H. G. Wells, deixou mais perguntas do que empolgação. A proposta é boa, mas a história demora a engatar e termina sem brilho. Clássico importante, mas não funcionou tão bem pra mim.
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“Violeta”, de Isabel Allende
Violeta, de Isabel Allende, é uma carta cheia de memórias, dores e afetos. Com sua narrativa sensível, a autora entrega uma vida marcada por perdas e resistências silenciosas. Triste, mas profundamente bonito.
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“A Mão Esquerda da Escuridão”, de Ursula K. Le Guin
Ursula K. Le Guin não escreveu apenas uma ficção científica. Ela criou um espelho distorcido da nossa realidade, onde a ausência de gênero escancara nossos próprios limites culturais. A história de Genly Ai em Gethen é dura, lenta em alguns momentos, mas absurdamente poética e reveladora. Mais do que um clássico do gênero, é um convite para repensar o que chamamos de humano.
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“Febre de Bola”, de Nick Hornby
Febre de Bola é um livro sobre torcer como quem respira. Nick Hornby escreve com humor, dor e sinceridade sobre sua paixão pelo Arsenal e como o futebol se tornou o eixo de sua vida. Uma leitura leve, pessoal e poderosa para qualquer torcedor que já sentiu o peito apertar num jogo decisivo.
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“As Crônicas de Gelo e Fogo – Livro 5: A Dança dos Dragões”, de George R. R. Martin
O livro é denso, político e cheio de construção narrativa. Um dos melhores da saga. E depois dele, fica impossível aceitar o final apressado da HBO.
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“Matéria Escura”, de Blake Crouch
Um livro que mistura ficção científica com dilemas existenciais. Matéria Escura é acessível e te faz pensar em tudo que poderia ter sido.
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“A cidade do sol”, de Khaled Hosseini
Triste, bonito e essencial. A cidade do sol emociona ao narrar a vida de duas mulheres afegãs em meio ao caos e à violência, revelando a força da amizade e da esperança.