
A impressora que nunca queria ser configurada
Cabo conectado, drivers instalados, manual na mão. Nada funciona. Configurar impressora nunca foi técnica: sempre foi ritual.

Cabo conectado, drivers instalados, manual na mão. Nada funciona. Configurar impressora nunca foi técnica: sempre foi ritual.

O prazo apertava, o e-mail era urgente, a reunião já tinha começado. E o computador decidiu se atualizar. Uma crônica absurda sobre barras de progresso e crueldade digital.

Caixas, fitas e caos. A mudança sempre esconde o que importa e embala com carinho o que ninguém precisa. Uma crônica absurda sobre o ritual cansativo de trocar de endereço.

O violino se infiltrou numa banda de hardcore para realizar o sonho de ser rockstar. Mas a sonoridade não batia. Uma crônica absurda sobre instrumentos deslocados e ruídos desajustados.

Era para ser um festival de música. Mas quem brilhou mesmo foi a dor nas costas, que virou headliner, roubou a cena e fez o público pensar em cadeira de praia.

O pintor tentava pintar, mas a tela sempre mudava de ideia. As cores se moviam, as formas se desfaziam. Uma crônica absurda sobre arte, caos e telas insatisfeitas.

Trocar o som do despertador parecia uma boa ideia, até ele começar a agir como coach de vida. Uma crônica absurda sobre manhãs, motivação indevida e a luta para não acordar otimista demais.

Tem dias em que a inspiração simplesmente não aparece. E tudo bem. Uma crônica pessoal sobre escrever, travar e aceitar que o nada também rende história.

Tudo começou com uma rescisão que não saiu do papel. Literalmente. Uma crônica absurda sobre uma impressora que decidiu não compactuar mais com más notícias no ambiente de trabalho
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