
“Coraline”, de Neil Gaiman
Coraline, de Neil Gaiman, é um conto sombrio e arrepiado que transforma o familiar em assustador. Uma fábula curta e memorável, que fala com leitores de qualquer idade.

Coraline, de Neil Gaiman, é um conto sombrio e arrepiado que transforma o familiar em assustador. Uma fábula curta e memorável, que fala com leitores de qualquer idade.

O Cavaleiro dos Sete Reinos, de George R. R. Martin, é um retorno mais leve a Westeros. Com Dunk e Egg, o autor mostra um lado menos épico e mais humano do universo, em histórias de amizade, torneios e azar. Um bom aperitivo entre batalhas e dragões.

O Planeta dos Macacos, de Pierre Boulle, é um clássico da ficção científica que vai muito além do cinema. Ágil, irônico e reflexivo, usa a inversão de papéis entre macacos e humanos para criticar poder, preconceito e arrogância científica. Uma leitura curta, mas marcante.

O Alienista, de Machado de Assis, é um clássico curto e irônico que permanece atual. Uma crítica social sobre poder e loucura, escrita com humor e genialidade. Uma obra que vale muito mais na releitura adulta do que como obrigação escolar.

O Caçador Cibernético da Rua 13, de Fábio Kabral, é uma ficção científica brasileira que mistura ação, identidade e representatividade em um universo afrofuturista original e envolvente. Uma leitura que diverte e faz pensar.

A História Sem Fim, de Michael Ende, é muito mais do que fantasia para crianças. Apesar de estar na prateleira infantojuvenil, o livro traz mensagens profundas sobre coragem, identidade e imaginação, que são absurdamente atuais. É uma obra que pode ser lida em qualquer idade e que surpreende por sua relevância e capacidade de fazer refletir.

A República do Dragão, de R. F. Kuang, é a sequência de A Guerra da Papoula e consegue superar o primeiro livro. Com um ritmo mais equilibrado e contextos políticos mais bem explorados, a narrativa se torna mais envolvente. Os personagens secundários brilham e a trama cresce em escala, com alianças e traições bem construídas. Uma leitura divertida e com mais substância que o início da saga.

Intermezzo, de Sally Rooney, é um drama que chegou cercado de elogios, mas não me conquistou. A história de dois irmãos enfrentando crises pessoais até tem potencial, mas se arrasta em diálogos repetitivos e conflitos superficiais. A prosa é simples, o ritmo lento, e algumas cenas desnecessárias quebram ainda mais o clima. Não é um livro ruim, mas ficou longe da intensidade prometida pelo hype.

Memórias de um Sargento de Milícias, de Manuel Antônio de Almeida, é um clássico da literatura brasileira que muitos conheceram por obrigação escolar. Mas reler essa obra com maturidade mostra seu humor, crítica e genialidade. Uma narrativa cheia de ironia que continua atual, divertida e necessária.
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