Um senhor curitibano meio ranzinza, muito curioso, e completamente envolvido em situações absurdas que só a vida real, e um toque de imaginação, podem oferecer. Toda semana tem uma nova crônica da série. Humor, melancolia e caos moderado, com aquele tempero especial que só a aposentadoria proporciona.
A lâmpada piscava como mau contato. Até começar a filosofar sobre energia, sentido da vida e solidão. Uma crônica absurda sobre luz, dúvidas e convivência improvável.
A máquina de lavar de Seu Lourival decidiu que não bastava lavar roupas: queria interpretar. Uma crônica absurda sobre ciclos, melancolia e drama em forma de sabão em pó.
Seu Lourival só queria café. A máquina queria respeito, rituais e bilhetes carinhosos. Uma crônica absurda sobre convívio, pirraça e cafeína temperamental.
Seu Lourival descobriu que a geladeira tinha vontades próprias. Sumia com ovos, falava em francês e trocava suco por shoyu. Uma crônica absurda sobre convivência doméstica e eletrodomésticos temperamentais.
Marteladas às 7h da manhã, silêncio ensurdecedor e um menino com mais percepção do que parece. Mais uma desventura tragicômica de Seu Lourival.
A internet do Seu Lourival começou a dar sinais de que o problema era maior que o roteador. Uma crônica tragicômica sobre conexões e reinícios.
Uma segunda-feira foi entregue na porta do Seu Lourival. Viva, grudenta e impossível de devolver. Desde então, ela chega toda semana, como um castigo cíclico da vida adulta.
A lavadora do Seu Lourival parou de funcionar normalmente e começou a lavar roupas em outras décadas. Uma crônica divertida sobre uma máquina que brinca com o tempo e desafia a lógica doméstica.
A torrada caiu sete vezes. Sempre com manteiga. Sempre na mesma terça. Seu Lourival tentou comer, mas o pão parecia ter vida própria. Uma história absurda, recheada de quedas, superstições e alumínio.
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